13.2.08



Pensando em morar junto?



Você e seu namorado querem aumentar a intimidade, passar mais tempo grudados, descobrir se foram mesmo feitos um para o outro... e a idéia de morar junto combina perfeitamente com essas intenções. Mas Será que vão fazer um bom negócio?
A paixão era tanta que, depois de três meses de relacionamento, André sugeriu à produtora Marissa, de 33 anos, que deixasse São Paulo e fosse viver com ele no Rio de Janeiro. "Aceitei o convite. Assim, poderíamos namorar sem precisar dirigir quilômetros toda semana." Amor de mais e tempo de menos para ficarem juntos foram o empurrão para que a publicitária Luciana Nittinger, de 27 anos, juntasse sua escova de dentes com a de Bernardo, depois de sete meses de romance: "Morávamos em bairros distantes e trabalhávamos muito. Chegamos a pensar em casar, mas desanimamos com toda a burocracia", explica. Já a gerente de produto Adriana Lemos, de 33 anos, quis fazer um teste antes de trocar alianças. "Dizem que o primeiro ano de casamento é a fase da adaptação. Para estrear o casório já sabendo do dia-a-dia um do outro, resolvemos fazer uma prévia. Marissa, Luciana, Adriana e seus namoridos (meio namorados, meio maridos) são exemplos do número crescente de casais que vão morar junto, sem assinar contrato, entrar na igreja, dar festa. Segundo o último censo do IBGE, essa turma passou de 18,5%, em 1991, para 28,6%, em 2000. Interessada em pegar esse atalho para o tão sonhado "enfim sós"? Antes de pintar a parede da sala da nova casa, avalie se estão prontos para dar esse passo juntos.

Está na sua hora?
Dividir um apartamento com o namorado é dormir e acordar junto dele, decorar o ninho de amor com a sua cara, namorar no sofá (e no banheiro, e na cozinha) sem ter hora para ir para a casa... Mas o que está por trás desses sonhos? É muito fácil confundir as estações e resolver se mudar com o bonitão apenas para não precisar mais dar satisfação à família, por exemplo. "Se acha que essa é uma boa forma de conseguir sua independência, não é melhor morar sozinha?", questiona a psicoterapeuta Carmen Cerqueira César. Ver as amigas casando e ficar com medo de ser a última da fila também é fria na certa. "Engana-se quem pensa que vai resolver a necessidade de autoafirmação engatando uma vida a dois", alerta ela. Outro aviso: "Agora terá que aprender a compartilhar", diz a psicóloga. E isso significa ceder (nem que sejam prateleiras no armário!) e ter disposição para negociar o tempo todo (o programa na tevê, o dia de sair só com as amigas...).



Ele quer o mesmo que você?
O namoro correu às mil maravilhas até agora, mas há o risco de deixarem de falar a mesma língua depois de passarem a dormir numa única cama. Afinal, o fato de continuarem a ser namorados (e não marido e mulher) pode dar margem a diferentes interpretações do que cada um acha que pode - e não pode - sob o mesmo teto. Se, por exemplo, para você morar junto significa casar e para ele uma forma de ter a namorada por perto, mas ainda se considerar solteiro, mau sinal. Para investigar se estão no mesmo barco, pergunte, pergunte, pergunte: será que ele pretende continuar saindo para a balada sozinho e voltando tarde da noite? Quer adquirir bens em conjunto ou vai seguir a regra "O que é meu é meu, o que é seu é seu"? Tem intenção de ter filhos com você? "Só com um papo aberto saberá onde está pisando", fala a psicóloga.

Será que vai dar certo?
A grande cilada é acreditar que, por não ter papel assinado, a responsabilidade é menor. É por essas e outras que há quem se sinta mais seguro num casamento do que numa coabitação. Uma pesquisa australiana da Universidade de Melbourne, publicada em 2004, demonstrou que a nota média de satisfação das pessoas casadas era 74, enquanto a das que moravam junto era 71. Não, esse dado não está aqui para jogar um balde de água fria no seu sonho, nem para dizer que um papel assinado garantirá mais felicidade. A intenção é avisar que o sucesso da relação vai depender do comprometimento. Aline da Rocha, de 25 anos, engenheira de alimentos, sabe o que é isso. "Quando você só namora é mais fácil, por exemplo, cair em tentação e pensar em beijar outra pessoa. Depois que passa a morar junto, não." Se após refletir vocês estiverem dispostos a investir na relação, poderão começar uma etapa mais sólida de sua história de amor, como Adriana e Roberto: "Estou mais segura para pisar no altar em outubro", fala, animada. E Luciana, que já está com Bernando há dez meses: "Falamos sobre tudo para não deixar que coisas pequenas nos façam explodir". Nenhum casal, no entanto, está livre de descobrir que um não foi feito para o outro. "Depois de dois anos e meio, terminamos", conta Marissa. "Mas não me arrependo de nada. Tanto que recomendo e, se for possível, repito", diz ela. "Morar junto deve ser encarado como uma experiência que traz amadurecimento pessoal e que você leva como bagagem para a vida", completa Carmen.

Amor reconhecido por lei
Também é importante conversar com seu amor sobre os direitos e deveres de quem mora junto. Eles são semelhantes aos de quem é casado no papel. "Com o novo Código Civil, a união estável passou a ser considerada praticamente um casamento", conta a advogada Camila Murta. Ou seja, se seu namorado e você se apresentam à sociedade como um casal, depois de dois anos sua união passa a ser regida pela comunhão parcial de bens. Isto é, tudo o que adquiriram depois de viverem sob o mesmo teto pertence aos dois e pode ser dividido em partes iguais. E vocês também têm direito a herança e pensão alimentícia. Para provar o relacionamento. A Justiça aceita testemunhas, e até considera contas conjuntas em banco, inscrição como dependente no imposto de renda... Por isso, o ideal é fazer contrato para definir suas regras antes e evitar discussões desagradáveis.
Ele quer o mesmo que você?
O namoro correu às mil maravilhas até agora, mas há o risco de deixarem de falar a mesma língua depois de passarem a dormir numa única cama. Afinal, o fato de continuarem a ser namorados (e não marido e mulher) pode dar margem a diferentes interpretações do que cada um acha que pode - e não pode - sob o mesmo teto. Se, por exemplo, para você morar junto significa casar e para ele uma forma de ter a namorada por perto, mas ainda se considerar solteiro, mau sinal. Para investigar se estão no mesmo barco, pergunte, pergunte, pergunte: será que ele pretende continuar saindo para a balada sozinho e voltando tarde da noite? Quer adquirir bens em conjunto ou vai seguir a regra "O que é meu é meu, o que é seu é seu"? Tem intenção de ter filhos com você? "Só com um papo aberto saberá onde está pisando", fala a psicóloga.

Será que vai dar certo?
A grande cilada é acreditar que, por não ter papel assinado, a responsabilidade é menor. É por essas e outras que há quem se sinta mais seguro num casamento do que numa coabitação. Uma pesquisa australiana da Universidade de Melbourne, publicada em 2004, demonstrou que a nota média de satisfação das pessoas casadas era 74, enquanto a das que moravam junto era 71. Não, esse dado não está aqui para jogar um balde de água fria no seu sonho, nem para dizer que um papel assinado garantirá mais felicidade. A intenção é avisar que o sucesso da relação vai depender do comprometimento. Aline da Rocha, de 25 anos, engenheira de alimentos, sabe o que é isso. "Quando você só namora é mais fácil, por exemplo, cair em tentação e pensar em beijar outra pessoa. Depois que passa a morar junto, não." Se após refletir vocês estiverem dispostos a investir na relação, poderão começar uma etapa mais sólida de sua história de amor, como Adriana e Roberto: "Estou mais segura para pisar no altar em outubro", fala, animada. E Luciana, que já está com Bernando há dez meses: "Falamos sobre tudo para não deixar que coisas pequenas nos façam explodir". Nenhum casal, no entanto, está livre de descobrir que um não foi feito para o outro. "Depois de dois anos e meio, terminamos", conta Marissa. "Mas não me arrependo de nada. Tanto que recomendo e, se for possível, repito", diz ela. "Morar junto deve ser encarado como uma experiência que traz amadurecimento pessoal e que você leva como bagagem para a vida", completa Carmen.






O raio X da sunga

Na praia ou na piscina, antes de lançar olhares matadores àquele gato de barriga tanquinho, dê uma boa espiada abaixo da linha do Equador. Não estamos falando de checar o volume do menino, mas, sim, o modelo, a estampa, o tamanho da sunga que ele usa... para decifrar suas intenções!





Sunga branca

Não se iluda: além de querer exibir o próprio bronzeado, esse homem é metódico, detalhista e organizado. Não vai agüentar nem dois minutos de conversa se perceber que você não lembra onde deixou a canga depois de um mergulho, por exemplo. Apesar disso, costuma ser sensível à beleza feminina e tem um fraco por mulheres que demonstram simpatia e extroversão - pois esses são ingredientes que nem sempre ele domina bem. "Deixe o seu corpo, o guarda-sol e a esteira impecáveis e conseguirá chamar a atenção desse homem sem fazer força", sugere Olga.


Sunga preta

Seu alvo elegeu essa peça elegante, mas conservadora? É um homem tradicional, pouco expansivo e, provavelmente, machista. Embora admire seu biquíni mínimo, no íntimo prefere mulheres recatadas e igualmente elegantes, especialmente se estiver à procura de uma namorada. Na cama, revela vigor, embora não goste de inovar nem seja romântico. "Em compensação, costuma ser fiel", diz Olga Tessari.


Sunga pequena

Esse gato é decidido e sabe o que quer. Sente-se à vontade consigo mesmo e não dá a mínima aos comentários alheios. Ele não se faz de rogado quando está a fim de uma mulher. Na cama, faz o gênero dominador e tem boa pegada. Só não espere que sucumba às suas vontades se não quiser, pois não cai em chantagens emocionais. "A melhor maneira de se aproximar é sorrir e ser natural", sugere a psicóloga.


Sunga tipo atleta

Esse homem curte o próprio corpo, malhar e praticar esportes. Provavelmente, a convidará para jogar frescobol, ver uma partida de vôlei de praia ou dar uma corrida na beira do mar em vez de procurar um lugar confortável para abrir o guarda-sol. Ele tem olhos para as mulheres com corpo sarado e bonitas. E acha o máximo desfilar com a gata entre os amigos só para provocar inveja na torcida. "Como ele tem um lado narcisista, você ganhará pontos se elogiar seu abdômen tanquinho no lugar dos óculos escuros", ensina Olga. No sexo, presta mais atenção no próprio desempenho do que no prazer da mulher. Abra o jogo sobre o que deseja na cama ou ficará a ver navios.


Sunga estampadona

Apesar do estilo de vanguarda que ele apresenta, pode ser mais tímido do que você imagina, ou até inseguro a respeito do próprio corpo. Assim, prefere chamar a atenção para a roupa de praia, na tentativa de parecer ousado. Agora, se o moço escolheu uma estampa "animal", com tartarugas, baleias, golfinhos ou afins, ele revela preocupação com a natureza e deseja se conectar com seus instintos mais primitivos. Preocupa-se com o prazer feminino e fará todo o possível para ganhar elogios da mulher, pois precisa se sentir mais autoconfiante.



Bermudão

Deu de cara com um gato vestido como surfista, com ou sem uma prancha? Esse homem valoriza ter uma relação afetiva, é sensível e apreciador da natureza. Mesmo que já esteja perto dos 30 anos, continua aberto às novidades e detesta rotina, a não ser que tenha chance de se divertir com ela. Na hora do rala-e-rola, curte inovar, embora possa não demonstrar lá muita experiência em posições mirabolantes ou tântricas (que você pode ensinar). Para conquistá-lo, seja sincera. "Ele não gosta de garotas que fazem jogo. E, se perceber que uma mulher banca a difícil de propósito, cairá logo fora", avisa Olga.



Fim da fúria pré-menstrual
Um novo anticoncepcional, um comprimido de alga... essas são apenas algumas das chaves que vão libertá-la das garras da tpm.

"IH... TÁ DE TPM?" Tem coisa pior do que ouvir essa pergunta quando bate aquela irritação ou vontade de chorar? Aliás, isso é algo que não dá para entender: se o namorado, a amiga, a irmã sabem que o seu estado emocional está abalado (culpa da gangorra hormonal provocada pelo período menstrual), por que insistem em atormentá-la? Bem, a resposta nós não temos, mas descobrimos formas de atravessar esse mar vermelho em paz - para sua própria segurança e, claro, a deles. E, sim, amiga, trate de procurar ajuda, porque, segundo os especialistas, é bem na fase em que você está a mil por hora que a TPM tem mais poder de fogo para atrapalhar suas relações afetivas e profissionais. "Embora ela possa ocorrer em qualquer idade, geralmente os sintomas são mais fortes durante a adolescência e a juventude", explica o ginecologista paranaense Rosires de Andrade. Ainda bem que os pesquisadores não desistem de domar esse vilão que marca os dias para atacar
Pílula da felicidade

Se você faz parte dos 90% de mulheres que sofrem com a síndrome da tensão pré-menstrual, deve sonhar com um comprimido milagroso... Algo que acabe com o inchaço, permitindo que a sua amada calça feche como no restante do mês. Que mantenha seu humor razoavelmente estável — o suficiente para agüentar piadinhas sem graça. Enfim, que ajude você a atravessar o período sem desejar ter nascido homem. Acabou de nascer a Yaz, pílula anticoncepcional que trata a TPM por causa de sua baixa dose de etinilestradiol (presente em todos os contraceptivos, favorece a retenção de líquidos) e da drospirenona, composto que reduz essa retenção. "Além disso, o tempo de pausa menor - quatro dias, ante sete das atuais — impede a flutuação hormonal, uma das principais causas das mudanças de humor", explica a dra. Maria Lucia Dias, da área médico-científica da Bayer. Suas contraindicações são as mesmas dos outros anticoncepcionais: deve ser evitada por hipertensas, obesas e por quem tem histórico de trombose na família. "Não há risco de a paciente ganhar peso, pois a drospirenona funciona como diurético", explica o ginecologista Rosires de Andrade. O preço é cerca de 50 reais a cartela.



Cor da estação
A temporada de loiras está chegando. Por isso, essa é a melhor hora para você pensar em clarear um pouco (ou muito!) o cabelo.
Olha o que o expert recomenda:


1
Repare no cabelo das mulheres ao seu redor. Quando gostar de um, pergunte à dona com quem ela faz a cor. A melhor referência de um bom profissional são as clientes dele.


2
Leve alguns recortes que mostrem como você quer que seu cabelo fique. O colorista precisa saber o que passa pela sua cabeça.


3
Diga, com todas as letras, o que não quer: um tom avermelhado ou mechas grossas ou necessidade de retoques freqüentes...


4
Marque um horário em que o salão não esteja muito movimentado. Assim vocês terão mais tempo para conversar e, se for o caso, até para fazer um teste.


5
Tenha expectativas realistas. Saiba que o colorista vai mudar apenas a cor. Uma transformação maior implica corte, bons produtos e jeito certo de pentear.

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